Enfim, vamos ao que interessa: o fato. E, de fato, o fato é o dia 07 de abril, uma quarta-feira cheia de emoções, lembranças e expectativas. Nem sei bem por onde começar, as técnicas jornalísticas exigem que comecemos pelo mais importante, mas o dia 07 teve coisas muito importantes.

Após uma recordação merecida ao mestre Antonio Vieira, fomos ao encontro de outro mestre. José Marques de Melo, doutor em comunicação, quase 50 anos de história no jornalismo. Toda essa história foi dividida com os alunos do curso de comunicação em uma palestra realizada no auditório do jornal O Imparcial, que marcou o início das comemorações dos 40 anos do curso de comunicação da Universidade Federal do Maranhão.

Após a palestra, Nós tudo encerramos a noite ao som do samba. Em um dia que relembrávamos o maior sambista maranhense, Mestre Antonio Vieira, fomos até a praça Maria Aragão, no Centro da cidade, conferir o show da cantora, segundo ela própria nascida no Maranhão, Alcione Nazareth.
O show foi para a gravação do DVD da cantora, a praça estava lotada (mas lotada mesmo, inclusive a praça Gonçalves Dias que fica ao lado estava tomada de pessoas), e as músicas ecoavam pelo Largo dos Amores e chegavam aos meus ouvidos com uma estranheza inconfundível. 07 de abril, um ano da morte do Mestre Antonio Vieira, maior sambista maranhense, e uma das praças mais importantes da cidade estava lotada de pessoas admirando sambas que retratavam, em sua maioria, a cidade do Rio de Janeiro.
É estranho! Uma maranhense que trouxe ao palco os cantores Simoninha, filho do Wilson Simonal, e a banda Revelação para dividirem a cena, em uma noite na qual o esquecimento foi o palco principal para mim.

Por falar em Mirante, o Governo do Estado foi um dos apoiadores da gravação do DVD da cantora Alcione, e ao final da festa teve a participação da Companhia Barrica. Não que estes fatos tenham alguma relação entre si.
Enfim, véspera do meu aniversário, esse foi o dia 07 de abril de 2010. De Antonio Vieira à Alcione, passando pelo Professor Marques de Melo. Como diz uma amiga dos tempos do Centro de Cultura Popular: “O importante é participar, não importa como!”. Valeu e até a próxima.